Fonte: A TARDE
Os
casos de doenças provocadas pelo mosquito aedes aegypti (dengue, zika e
chikungunya) tiveram um aumento na Bahia e a preocupação maior é neste período
de pandemia da Covid-19 (novo coronavírus). Para se ter uma ideia, no caso da
Chikungunya, no período de 29 de dezembro do ano passado até 6 de abril deste
ano, foram registrados 3.764 casos prováveis. Os dados representam um aumento
de 540,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram
notificados 588. No total, 121 municípios baianos registraram notificação para
a doença, sendo que Salvador lidera o ranking no estado com 1.510 casos de
Chikungunya e, até o momento, uma morte. Os dados fazem parte do Monitoramento
dos Casos das Arboviroses na Bahia, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
Os
casos de dengue na Bahia tiveram um aumento de 10,2%, no período de 29 de
dezembro de 2019 a 6 de abril de 2020, comparando com igual período do ano
anterior. Foram notificados 16.570 casos prováveis da doença neste ano, contra
15.023, no ano passado. Ao todo, 308 municípios do estado registraram
notificação e não há mortes por dengue. Somente em Salvador, foram 2.947 casos
da doença. Também no mesmo período, os casos prováveis de zika em todo o estado
foram de 694 (em 2020) ante 564 (2019) – aumento de 23%. Pelo menos 62
municípios realizaram notificações para a doença, sem registro de morte. Não há
casos prováveis de Zika em Salvador.
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