A
saída de Mandetta provocou repercussão entre deputados federais baianos.
Coordenador da bancada estadual no Congresso Nacional, Marcelo Nilo (PSB)
atribuiu a demissão do agora ex-ministro a ciúmes de Bolsonaro com a projeção
nacional que Mandetta ganhou com a pandemia.
“É como se fosse um técnico de futebol e ficasse ‘fulo’ da vida
porque seu jogador está brilhando. O despreparo de Jair Bolsonaro o leva a ter
ciúme. Ao invés de ficar feliz porque o ministro está conduzindo levando em
conta a ciência, ele procura descredenciar, ameaçar, chantagear”, afirmou
parlamentar, que avaliou que o brasileiro tem dois “adversários ferrenhos”
atualmente: o Covid-19 e Bolsonaro.
Vice-líder do governo na Câmara, Zé Rocha (PL) se esquivou de
responder se viu fritura no comportamento do presidente em relação a Mandetta.
Para ele, o que aconteceu foi um conflito de visões entre os dois. “O que vejo
é Mandetta é a posição dele técnica, e o presidente com a visão geral do país,
entendendo que não se deve só focar na questão da saúde, mas das outras áreas
que são importantes, de trabalho, renda, porque aí o estrago vai ser muito
maior”, disse.
Médico, o parlamentar, também contrário ao isolamento total
porque “quem tem 50 anos para baixo pode viver sua vida normal”, na visão dele,
defende a obrigatoriedade do uso de máscaras por toda a população. “O uso da
máscara já alivia esse problema [do isolamento] em mais de 60%”, afirmou, sem
apresentar comprovação deste número.
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