Pesquisa da Universidade de Cambridge aponta que, quando combinado com o distanciamento social e outros cuidados, recurso é eficaz para reduzir taxa de transmissão do coronavírus.
Por BBC
Nos últimos
dias, vários países que tentaram retomar suas atividades tiveram que voltar a
adotar medidas restritivas devido ao aumento de infecções.
Em Pequim, seis
grandes mercados foram fechados. Na Índia, houve
um recorde de casos diários. E nos Estados Unidos, seis Estados
relataram que seus
hospitais estavam ficando cheios rapidamente.
O mundo tenta sair da quarentena,
mas a pandemia do novo coronavírus não deixa.
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Ao mesmo
tempo, enquanto em algumas partes do mundo a taxa de contágio pareça estar
diminuindo, globalmente, a pandemia está piorando, disse Tedros Adhanom
Ghebreyesu, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
É o caso da América Latina, o
novo epicentro da pandemia. Em 12 de junho, a região tinha mais de
1,5 milhão de casos e mais de 70 mil mortes.
O contágio também está se acelerando
na África, segundo a OMS. No início deste mês, o continente já havia
registrado mais de 200 mil infectados.
No total, já
existem no mundo mais de 7,9 milhões de infectados e mais de 434,8 mil mortes,
e não existe ainda uma vacina ou um remédio eficaz contra a Covid-19.
Então, o que
podemos fazer para nos proteger ao sair de casa?
Um estudo
recente da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, oferece novas evidências
de que as máscaras podem ser cruciais
para evitar uma nova onda de infecções.
A pesquisa afirma que os lockdowns sozinhos não serão suficientes
para impedir futuras ondas de contágio, a não ser que isso seja combinado
com o uso massivo de máscaras para retardar a propagação da doença.
Mesmo
máscaras de pano caseiras, que têm eficácia limitada, podem
"dramaticamente" reduzir a taxa de transmissão se usadas por um número
de pessoas suficiente.
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