O órgão justifica que o pedido é provisório, pois ainda há uma diligência pendente que depende do Supremo Tribunal Federal (STF); o governo federal foi procurado pelo G1. O presidente foi esfaqueado durante ato de campanha em 2018 em Juiz de Fora (MG).
O Ministério Público Federal (MPF) em Juiz de
Fora concluiu que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no ataque
contra o então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro.
Diante disso, o órgão se manifestou nesta quinta-feira (4) pelo arquivamento
provisório do segundo inquérito que apura o caso.
Agressor de Bolsonaro, Adélio Bispo, tem doença mental, dizem peritos da Justiça — Foto: Reprodução/JN
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A decisão de arquivamento
ocorre após a conclusão
do relatório parcial da Polícia Federal em maio, quando o segundo
inquérito apontou que Adélio "agiu
sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido
responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua
execução."
O procurador da República,
Marcelo Medina, responsável pelo caso, enviou a manifestação ao juiz da 3ª Vara
Federal de Juiz de Fora, Bruno de Souza Savino, que vai decidir em até 10 dias
se o caso será arquivado ou não. O pedido de arquivamento é provisório, já que
ainda há uma diligência pendente que depende do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Justiça Federal informou
que "os autos do inquérito com a manifestação do MPF pelo arquivamento
foram conclusos ao Dr. Bruno Savino" e que "o juiz pode acolher o
pedido de arquivamento ou rejeitá-lo. Ocorrendo essa última hipótese, a lei determina
a remessa do inquérito ao Procurador-Geral de Justiça, a quem cabe deliberar a
respeito".
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