Candidatos a prefeito de norte a sul do País utilizaram-se de suposta proximidade com o governo federal para angariar votos nas eleições municipais 2012. Alegavam que ser aliado da Presidência da República significa mais obras e benefícios para as cidades que pretendiam administrar.
- Além de indicar que o Palácio do Planalto age de maneira pouco republicana, ao privilegiar quem o apoia, o raciocínio ainda traz uma informação falsa. A verdade é que o governo federal tem ajudado pouco os municípios brasileiros, principalmente em obras de infraestrutura.
- No caso de Salvador, por exemplo, o governo federal não consegue tocar uma ação fundamental para a capital baiana, o metrô. E, mais grave, por falta de planejamento a construção de um corredor de ônibus foi retirada dos planos para as obras da Copa.
- O mesmo ocorre em Belo Horizonte. A última expansão do metrô ocorreu no governo FHC. Restou ao governo estadual e à prefeitura começarem a bancar a obra sozinhos. Este ano, encomendaram um estudo de sondagem a uma empresa privada. Frente à iniciativa, o PT chegou ao cúmulo de tentar embargar o levantamento na justiça.
- A ligação entre a capital mineira e importantes cidades do leste do estado é um risco porque o governo federal não consegue duplicar a BR-381, a mais perigosa do País. A previsão para licitar a obra era para o final do primeiro mandato do governo Lula. A obra deveria estar pronta em 2010. Até hoje nem houve licitação.
- O desenvolvimento dos pequenos municípios no Nordeste seria mais veloz caso empreendimentos como a Transnordestina ou transposição do Rio São Francisco estivessem pronto. As obras praticamente pararam.
- Entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a duplicação da BR-101 nunca é concluída, apesar da propaganda massiva.
- Fora esses casos citados, em todo o Brasil há dezenas de obras federais paradas e outras que jamais saíram do papel. Ficam apenas os anúncios festivos dos integrantes do governo do PT.
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