O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidirá até junho a possibilidade de
adiamento das eleições municipais, marcadas para outubro deste ano. A afirmação
foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá assumir,
em maio, a presidência do TSE, Luiz Roberto Barroso. Em entrevista ao UOL,
Barrozo informou ainda que se houver adiamento do pleito em consequência da
pandemia do novo coronavírus, pretende remarcar a eleição para dezembro, no
máximo.
“A
verdade é que nós estamos monitorando a evolução da doença. Não gostaria de
adiar as eleições, acho que ainda não é preciso decidir isso neste momento, mas
acho que não podemos fechar os olhos a este risco. Imaginaria junho como sendo
o momento em que nós temos que ter uma definição. O que eu sou radicalmente
contra é o cancelamento das eleições e fazer todas coincidirem em 2022”, disse
Barroso.
Para
Barrozo, o ideal seria adiar “por um prazo máximo de dois meses” as eleições
deste ano. “Neste momento, com a esperança de não ser necessário adiar, é fazer
até o início de dezembro”. A medida evitaria que mandatos sejam estendidos além
do tempo concedido pelo voto popular, pontuou o ministro durante a entrevista.
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