Na América Latina, a pandemia acumula quase 80.000 infecções e
quase 3.700 mortes, metade no Brasil e mais de um terço dos casos no Equador,
tendo Guayaquil como o epicentro.
O ministro da Saúde
brasileiro, Luiz Henrique Mandetta, anunciou que foi demitido pelo presidente
Jair Bolsonaro, após semanas de confronto entre os dois pela política de
combate à COVID-19.
O número de casos de
coronavírus no Brasil é 15 vezes maior do que os dados oficiais demonstram, de
acordo com pesquisadores que estimam que mais de 300.000 pessoas foram
realmente infectadas e temem uma hecatombe sanitária nas próximas semanas.
“O Brasil está em uma
posição muito ruim e só podemos resolver o problema com testes em massa”, disse
Domingos Alves, membro do grupo Covid-19 Brasil e chefe do Laboratório de
Inteligência em Saúde (LIS) da Universidade de São Paulo (USP), à AFP.
O presidente
equatoriano, Lenín Moreno, reconheceu que seu país não está preparado para
enfrentar o coronavírus, que deixou mais de 7.800 infectados e quase 400 mortos
no país.
No México, com 8.470
casos positivos e 449 mortes por COVID-19 registrados, o governo dobrou os
recursos oferecidos a pequenas empresas para enfrentar a crise, ampliando a suspensão
das aulas e atividades não essenciais até 30 de maio.
As previsões para a
América Latina não são nada otimistas. A pandemia pode provocar outra “década
perdida”, entre 2015 a 2025, pois os países da região estão diante da pior
recessão nos últimos 50 anos, alertou nesta quinta-feira o diretor do FMI para
o Ocidente, Alejandro Werner.
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