O
diretor de saúde do Instituto Lazzaro Spallanzani, principal referência em
doenças infecciosas da Itália, afirmou neste sábado (2) que há um planejamento
para iniciar os testes em humanos de uma candidata a vacina contra o novo
coronavírus (Sars-CoV-2) a partir de julho.
Segundo Francesco Vaia, "o
Instituto está montando uma área do hospital que será especificamente dedicada
à administração da vacina a voluntários saudáveis, em conformidade com todas as
garantias de segurança". "Se os primeiros testes forem bem-sucedidos,
em 2021, eles realizarão à administração da vacina em um grande número de
pessoas em risco e, espero, que seja para demonstrar sua eficácia",
afirmou.
De
acordo com Vaia, a vacina está em desenvolvimento pela empresa ReiThera, com
sede na região metropolitana de Roma, e "diferentemente das vacinas
tradicionais, as genéticas não usam um microrganismo inativo ou parte dele, mas
o gene que codifica o antígeno do microrganismo que você deseja
neutralizar".
Para
esse experimento foi necessária a alocação de 8 milhões de euros, sendo 5
milhões a serem pagos pela região do Lazio, transferidos para o Spallanzani, e
3 milhões a serem pagos pelo Ministério da Universidade e Pesquisa Científica. O
projeto da vacina "made in Italy" ocorre em decorrência de um
protocolo entre o governador da região do Lazio, Nicola Zingaretti, o ministro
da Saúde, Roberto Speranza, o ministro da Universidade e Pesquisa Científica,
Gaetano Manfredi, o Conselho Nacional de Pesquisa e o Instituto Spallanzani.
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