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sábado, 9 de fevereiro de 2013

ANATEL DEVE DESLIGAR 538 MIL ORELHÕES DOS 850 MIL EM USO


BRASÍLIA — A evolução dos serviços de telecomunicações pode resultar em uma redução de até 538 mil dos 950 mil telefones públicos que existem no país. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 188 mil já podem ser desligados porque estão praticamente sem uso. Além disso, a agência colocará em consulta pública, até o fim de março, um estudo com perguntas à sociedade sobre a evolução tecnológica da telefonia fixa e a possibilidade de mudança de regras para redistribuição e redução de orelhões no país. É o primeiro passo para a desativação de mais 350 mil aparelhos, mantendo em uso telefones públicos que serão turbinados com nova tecnologia e funções.



O novo orelhão, além de permitir ligações de voz, deve contar com videofone, acesso à internet, transmissão de mensagens de texto (SMS) e Wi-Fi. Assim, o acesso sem fio pode ser também por notebooks, smartphones e tablets, a partir de orelhões. Outro modelo em estudo é o telefone público instalado em ônibus.

Tecnologia defasada

Também está sendo proposto pela agência reguladora aparelhos públicos para os deficientes de fala e audição, diferentes dos existentes atualmente. Eles terão imagem e comunicação plena, com central de intermediação com vídeo, onde a pessoa se comunicaria com o intérprete em Libras (linguagem de sinais). Os telefones públicos de hoje, apesar de serem adaptados, não são considerados funcionais.
A telefonia pública atual utiliza tecnologia de 20 anos atrás, que tem dificuldades desde a funcionalidade, de cobrança e até mesmo de acesso. Os orelhões, por uma decorrência histórica, estão concentrados nos grandes centros urbanos. Menos de 140 mil estão instalados em vilarejos entre cem e 300 habitantes, como determina a legislação. Na maior parte, estão localizados em cidades onde o morador conta com oferta de celular de três empresas. Os dados apontam que 49% dos orelhões, ou cerca de 420 mil, fazem menos de 60 chamadas ao mês ou menos de duas ligações ao dia. A receita média mensal por orelhão da Oi é de R$ 10; a da Telefônica, R$ 14. Historicamente, era de R$ 110. Entre 2007 e 2011, porém, houve uma queda na utilização de 40% ao ano.



Novas regras de cobrança

A proposta da Anatel é abrandar os parâmetros técnicos, o que permitiria a redução do número de orelhões. Mas, em contrapartida, as empresas teriam obrigações com a melhoria dos aparelhos e oferta de novos serviços, como o de banda larga, telefone com câmera e tela, serviço de indicação de mapas, entre outros. A proposta de reduzir o número de orelhões e de localização de telefones públicos, dizem os técnicos, não vão atingir aqueles instalados em escolas, hospitais, e localidades menores. A Anatel está propondo mudanças que seguem a tendência internacional, explicam.
A agência deverá aprovar neste semestre as novas regras de cobrança do telefone público. Entre elas está a que permite às operadoras explorarem os espaços internos e externos dos telefones públicos com publicidade. As operadoras também terão a possibilidade de usar cartões de débito, crédito ou mesmo fichas como meios de cobrança dos orelhões. O objetivo é reduzir o custo do serviço e, ao mesmo tempo, aumentar seu uso.
Desde 1992, a única forma de pagar a ligação é por meio do cartão que contém créditos que vão sendo consumidos. O valor do cartão com 20 créditos subiu de R$ 2,50 para R$ 2,51, mas para facilitar o troco as empresas muitas vezes arredondam o preço.

Fonte: O Globo

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