Prefeito afirma que duas unidades hospitalares
exclusivas para pacientes com coronavírus serão entregues na próxima semana.
O
prefeito de Salvador, ACM Neto, acredita que o sistema de saúde de Salvador
corre um grande risco de entrar em colapso entre o fim de maio o início de
junho.
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ACM Neto
fala sobre ações de combate ao avanço do novo coronavírus na capital baiana
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Isso
significa que, segundo o prefeito, a cidade não terá leitos suficientes para
pacientes infectados pelo coronavírus a partir desse período.
“Infelizmente,
as projeções para o mês de maio e início de junho são muito graves na nossa
cidade. Até agora, Salvador vem se comportando muito bem no controle ao
coronavírus, no entanto nós temos um sério risco de um colapso no sistema de
saúde. Ou seja, de faltar leitos para os pacientes no fim de maio e início de
junho”, afirmou.
ACM Neto
corroborou o que havia dito o seu secretário de saúde, Léo Prates, de que a
previsão é de que Salvador entre no mês de junho com 900 pessoas mortas vítimas
da Covid-19.
Baseado nesses dados, o prefeito
afirma que é impossível retomar as atividades agora, como é o caso do comércio.
“O
comércio queria voltar antes do dia das mães. Imagine a correria que
aconteceria para os shoppings, para as lojas de rua, se acontecesse isso. Eu
tenho responsabilidade de focar e priorizar a saúde e a vida das pessoas.
Ainda, infelizmente, não dá para ter ideia de quando isso vai acontecer”,
afirmou Neto.
ACM Neto adiantou que vai
prorrogar por mais 15 dias a suspensão das aulas do ensino municipal e nas
escolas e faculdades particulares da capital baiana.
Entretanto,
de acordo com o prefeito, o ano letivo de 2020 não será perdido.
“É
importante tranquilizar as famílias. A prefeitura, em conjunto com as escolas,
vai definir um calendário de reposição. Não vamos perder o ano letivo de 2020.
É provável que tenhamos que invadir 2021. Claro que não vai haver recesso nem
férias. Vai haver reposição e os alunos não vão ser prejudicados”, disse.
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