Depois de conseguir derrubar a decisão que impedia a realização de shows
e eventos não esportivos na Arena Fonte Nova, o consórcio que
administra o estádio divulgou manifesto na noite desta terça-feira (12)
em que afirma que os prejuízos por conta da suspensão podem aumentar. Em
nota, a Arena Fonte Nova informou que o principal grupo patrocinador do
espaço propôs reduzir o contrato por conta da ameaça de realização de
eventos. Em 2013, a Arena Fonte Nova firmou um contrato de 10 anos com o
Grupo Petrópolis, dono da marca de cerveja Itaipava, que lhe garante R$
10 milhões por ano em troca do direito de dar nome ao estádio. Segundo o
consórcio, a quebra do contrato poderia ocorrer já que, durante a
negociação para patrocínio, o estádio teve seu perfil multiuso para
shows e eventos não esportivos incluído no acordo. Procurada pelo jornal
Correio, a Arena informou que não falaria sobre a ameaça de contrato.
Ainda segundo a Arena, “mesmo respeitando toda a legislação e adotando
medidas preventivas para o entorno, a arena, que foi concebida para ser
um equipamento multiuso, tem seu direito e dever cerceados por questões
que, no mínimo, fogem do bom senso.”
A nota diz que a decisão foi
“desproporcional”, ao citar a ameaça de prisão dos responsáveis pela
Arena Fonte Nova caso a decisão seja descumprida. Após decisão judicial
publicada na segunda-feira (11), que proibia a realização de festas que
ultrapassem o limite de 70 decibéis, a desembargadora Dinalva Gomes
Laranjeira Pimentel, da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da
Bahia, expediu liminar permitindo ao consórcio voltar com a grade de
programação. A magistrada determinou ainda que a Fonte Nova se adeque à
legislação.
Fonte: Resumo Geral.
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