Agência Brasil
Os trabalhadores que
tiveram a jornada de trabalho reduzida ou suspensa podem consultar na Carteira
de Trabalho Digital as informações sobre o pagamento do Benefício Emergencial
de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado para enfrentar os efeitos econômicos
da pandemia da covid-19.
Para ter acesso aos
dados, os interessados devem consultar a aba de benefícios, em que haverá um
quadro com informações sobre seguro-desemprego e abono salarial.
O benefício é concedido
a trabalhadores que tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso e ainda
auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho
formalizado, nos termos da Medida Provisória 936/2020.
O BEm é custeado com
recursos da União e pago aos trabalhadores independentemente do cumprimento de
período aquisitivo, do tempo de vínculo empregatício ou do número de salários
recebidos. O investimento do programa pode chegar a R$ 51,2 bilhões, segundo o
Ministério da Economia.
Empregos preservados
Até essa segunda-feira
(4), às 16h30, 5.447.937 empregos haviam sido preservados, com valores a serem
pagos pelo governo, totalizando R$ 9,923 bilhões. Até o momento, a parcela
mensal média é de R$ 752,44, a mínima, de R$ 261,25, e a máxima, conforme
definida pela medida provisória, de R$ 1.813,00. O valor total médio pago
somando as parcelas mensais corresponde a R$ 1.821,44.
Deste total de
benefícios, 56% (3.037.193) ocorreram a partir de acordos entre trabalhadores e
empresas com receita bruta anual menor que R$ 4,8 milhões, 39% (2.141.884) nos
casos de empresas com receita bruta anual maior que este valor, e 5% (268.860)
nos casos de empregados domésticos e de trabalhadores intermitentes.
Acordos relacionados à
suspensão de contratos representavam 58% (3.157.680) do total. Nos casos de
redução de jornada, 16% (886.809) eram para 50%, 12% (681.427) para 70%, e 10%
(554.952) para 25%. Nos casos dos trabalhadores intermitentes, os benefícios
correspondiam a 3% (167.069).
Os estados que
registraram o maior número de benefícios são São Paulo (31,7%), Rio de Janeiro
(10,4%), Minas Gerais (9,9%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Paraná (5,4%),
conforme pode ser verificado no quadro a seguir.
Por faixa etária, a
maior quantidade de beneficiários está na idade entre 30 e 39 anos (30,6%),
seguidos por aqueles de idade entre 40 e 49 anos (20,5%), 18 e 24 anos (18%),
25 e 29 anos (16,7%), 50 e 64 anos (12,5%), 14 (aprendizes) e 17 anos (1%) e
mais de 65 anos (0,8%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
faça comentários, críticas, elogios e/ou sugestões. Este site não publica ofensas