Para o auditor interno Jacob Bittar, os empréstimos relacionados com o Banco Morada, apenas nove servidores estavam ativos no quadro de pessoal atual, ou seja, a grande maioria era comissionada ou temporária, que em tese, estas pessoas estariam proibidas de firmar contratos e tomar empréstimos consignados através da Prefeitura de Floresta Azul.
“Não sei se por conivência do Banco, mas eles tomaram os empréstimos e em valores altos, de 20, 30 e 40 mil. Os valores das parcelas dos empréstimos desses funcionários eram mais de 200% sobre o valor do salário deles”.
Jacob acha que existe algo maior do que foi apurado nesse processo administrativo, que é os valores das operações que foram realizadas com cinco bancos, e é de conhecimento
do Ministério Público. Já existe essa investigação que corre em sigilo, que teve início no ano de 2008, isto porque existe uma materialidade muito grande
com relação aos empréstimos
realizados com os Bancos Pine, Família e o Banco Matone. Já o que foi investigado pelo processo administrativo, sobre os Bancos Banif e Morada, os valores de empréstimos ficam em torno de novecentos mil a um milhão de reais.
Para Jacob, o objeto da investigação
do processo administrativo se deu justamente por conta de uma Ação Judicial de um desses bancos contra a
prefeitura.
"O ex-prefeito tomou empréstimos em nome de funcionários e nunca repassou para eles, constatamos isso na auditoria".
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FÓRUM ALVES DE MACÊDO |
O Ministério Público apura o caso que encontra-se no Fórum Alves de Macêdo, em Ibicaraí, aos cuidados dos promotores Inocencio de Carvalho (Vara Cívil) e Lívia XXX (Vara Crime).
Gente Graúda
Além do ex-prefeito Garrafão e dos servidores demitidos, outras figuras importantes de sua administração também contraíram empréstimos com contracheques falsificados e serão igualmente investigados pela justiça.