A prefeitura de São Paulo contratou
220 novos sepultadores para os 22 cemitérios públicos da cidade, para prevenir
uma sobrecarga no serviço por conta da Covid-19. Atualmente, o Serviço
Funerário Municipal tem 257 funcionários na função, mas 60% deles estão
afastados por terem mais de 60 anos, o que os coloca no grupo de risco para a
doença.
Os primeiro sepultadores começam a
trabalhar nesta segunda-feira (30). Eles terão um contrato de trabalho válido
por 30 dias, que pode ser estendido. “Como existe um processo de privatização
dos cemitério em curso, não se pode contratar servidores permanentes nesse
momento”, diz Alexandre Modonezi, secretário de subprefeituras da cidade.
A prefeitura também alugou 20 carros
adaptados para carregar caixões, os populares “rabecões”. A atual frota tem 36
veículos. Do novo total de 56, dez rabecões serão destinados exclusivamente a
vítimas da Covid-19 e terão higienização mais frequente.
O plano para evitar uma sobrecarga do
serviço funerário inclui, ainda, a construção de uma estrutura vertical no
cemitério São Pedro, onde fica o crematório da Vila Alpina. O espaço terá 1.000
gavetas para acomodar os corpos. Ele deve começar a ser construído nos próximos
dias e levará duas semanas para ficar pronto.
A prefeitura avalia, ainda, a
possibilidade de parcerias com crematórios privados. O único crematório público
de São Paulo, na Vila Alpina, já funciona 24 horas por dia durante os sete dias
da semana. “Estamos conversando com crematórios de Embu das artes, Guarulhos e
Itapecerica”, diz Modonezi.
No momento, segundo o secretário, a
cidade ainda não registrou um aumento significativo de funerais por conta da
Covid-19. “O número se mantém próximo de 250 enterros por dia, o que é o normal
para esse período do ano”, ele explica.
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