Em 2019, o movimento antivacina foi listado como uma das ameaças à saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS e o Unicef dizem que atualmente a vacinação mundial está "perigosamente" estagnada. Em 2018, 19,4 milhões de crianças menores de um ano não receberam vacina básica contra difteria, tétano e coqueluche (DPT) ou a vacina contra o sarampo. Há duas razões principais: desconfiança das vacinas especialmente nos países ricos, e problemas de acesso às vacinas nos pobres. A França, pátria do pioneiro da vacinação Louis Pasteur, é o país mais desconfiado: um em cada três franceses não acredita que as vacinas sejam seguras, de acordo com um estudo mundial publicado em junho pelo instituto de pesquisa Gallup.
Gabão, Togo, Rússia e Suíça seguem a França no ranking de desconfiança. Segundo o estudo, essa suspeita é generalizada nos países ricos, especialmente na Europa. Por outro lado, em Bangladesh ou Ruanda, quase toda população afirma acreditar nas vacinas. "Nesses países existem mais doenças contagiosas e seus habitantes, sem dúvida percebem o que acontece quando você não é vacinado", disse a AFP Imran Khan, principal autor do estudo.
Fonte: Geografiageral
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