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segunda-feira, 30 de março de 2020

MÉDICOS ALERTAM PARA USO INDISCRIMINADO DE CLOROQUINA

O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no combate ao novo coronavírus foi autorizado pelo governo federal, na última sexta-feira (27), para pacientes graves com covid-19, mas divide a opinião da comunidade médica e científica.
Um estudo feito na França obteve resultados positivos no combate ao novo vírus. Pela pequena amostragem da pesquisa, porém, o medicamento ainda não é tido como uma solução para a pandemia. O Ministério da Saúde afirma que o fármaco pode ter efeitos adversos e é indicado apenas em casos específicos.
Infectologistas ouvidos pela reportagem do R7 alertam para os riscos do uso indiscriminado da hidroxicloroquina e demonstram precaução ao falar sobre possíveis resultados positivos. Segundo eles, uma maior amostragem é necessária para comprovar a eficácia do tratamento.

“Precisamos de mais pacientes nestes testes, provavelmente acima de mil. Existem cálculos estatísticos para isto”, afirma o médico infectologista Renato Grinbaum.

Para Munir Ayub, consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), “o estudo na França foi feito com uma pequena quantidade de pessoas. Não dá pra extrapolar o resultado de lá para todos os pacientes com coronavírus. Mais uns 20 dias ou um mês, no máximo, e creio que teremos uma avaliação precisa”.
Após as notícias sobre a eficácia dos testes em outros países, o remédio usado no tratamento de outras doenças teve um aumento na procura e chegou a acabar em farmácias pelo Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso para pacientes hospitalizados e em estado grave, e determinou a dosagem específica da droga — seis dias de tratamento. Entretanto, a agência ressaltou os efeitos colaterais e proibiu a automedicação.
De acordo com Ayub, é preciso cuidado ao  tratar do assunto, já que a automedicação pode ter consequências graves. “Desde que vazaram a eventual eficiência, houve uma corrida às farmácias e esse medicamento praticamente desapareceu. Está fazendo falta aos pacientes que fazem uso crônico dessa medicação e precisam dela”, explica.
O infectologista Leonardo Weissmann ressalta que a automedicação é contraindicada devido “aos inúmeros efeitos adversos do medicamento, como problemas nos olhos, alterações no sangue, alterações emocionais, problemas no fígado e no coração, náuseas, vômitos e diarreias, entre outros”.

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